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A semana que o Instagram não viu – primeira edição

Essa semana resolvi fazer um experimento. Toda vez que eu tive vontade de postar algo nos meus stories, ao invés disso que tirei uma foto para registrar o momento e fui guardando elas pra fazer um post aqui no blog.

O Instagram anda me dando um pouco de ranço…. eu amo criar conteúdo lá, eu adoro a plataforma, mas ultimamente tenho notado como tem prejudicado a minha saúde mental. É algo que acontece bem sutilmente e você quase não percebe, mas depois de um tempo rolando o feed você se sente meio pra baixo e nem sabe o porquê. Mas eu sei o meu porquê.

Mesmo sabendo que o que vejo lá é 1% da vida das pessoas, ainda assim me passa a falsa sensação de que todo mundo ta criando conteúdos incríveis, enquanto eu to só rolando e criando nada. Porque eu vejo outros criadores monetizando e vendendo seus produtos online e vivendo o sonho do nomadismo digital, e eu ao invés de ir criar minhas coisas também, passei 2 horas vendo a vida dos outros e memes de cachorros.

Essa semana eu fiz um story em específico que achei que iria super bem, mas não tive muitas respostas. Nesse dia eu tava me sentindo um pouco pra baixo mas não sabia porquê. Foi aí que me caiu a ficha: eu estava sentindo que não agradei o meu público e que ninguém estava interessado no que eu tinha pra oferecer. Pela primeira vez, eu me dei conta de que estou atribuindo o meu valor próprio ao meu engajamento! E isso é completamente doentio!!!

Mesmo sabendo que essa semana o Instagram teve vários bugs e isso derruba o engajamento de todo mundo, ainda assim eu me senti desvalorizada, senti que não estou fazendo o suficiente e que eu preciso me esforçar mais, dar mais, criar mais, correr mais. Mas o que todo mundo vê nos stories é o café que a gente ta tomando, a praia que estamos indo e os amigos que estamos encontrando.

Ninguém ta vendo a saúde mental do criador de conteúdo que ta desesperadamente tentando conseguir mais alcance, mais engajamento e mais conversões. Porque isso é o nosso trabalho. Porque essa é a nossa plataforma de divulgação. Menos alcance = menos vendas = menos dinheiro = “vou ter que ir arranja um emprego que eu não gosto e me suga a alma pra poder pagar as minhas contas?”

Todas essas reflexões tem permeado a minha cabeça nesses últimos tempos. Eu AMO criar conteúdo. Eu faço isso desde quando eu tinha 10 anos de idade, quando criei esse blog. Eu amo tirar fotos e gravar vídeos e fazer reels e escrever no blog e compartilhar as coisas que eu acredito. Mas há algum tempo eu tenho sentido a vontade de estar mais presente no meu terreno próprio (blog, newsletter, youtube), do que no terreno dos outros (instagram), onde um conteúdo que você passou horas criando vive por no máximo 24 horas e é o algoritmo que decide a sua entrega.

Por isso estou trabalhando nessa transição. Não vou sair totalmente do Instagram, só não vou fazer dele a minha plataforma principal. E o meu primeiro passo é parar de postar todas as coisas que eu quero compartilhar nos stories, o tempo todo.

Foi assim que surgiu a ideia desse projeto aqui no blog, que não sei ainda quanto tempo vai durar ou nem se vai funcionar. Mas pelo menos é um respiro para mim. Um lugar onde eu me sinto segura, onde eu não tenho limite de caracteres ou de fotos, e eu posso criar seguindo as minhas próprias regras.

Esse post não vai ensinar X formas de conseguir tal coisa, ou ser um tutorial de como alcançar X, Y, Z. É apenas um compartilhar da minha vida, um diário aberto, que foi exatamente como tudo começou quando esse blog nasceu há 23 anos atrás. Estou dando esse salto de fé em voltar às origens do porquê EU comecei a criar na internet, em uma tentativa de encontrar a minha essência como criadora de conteúdo de novo.

E agora sim, com vocês…

a semana que o instagram não viu:

Tudo começou quando eu tava na academia na segunda-feira e no fim do treino fui postar nos stories e me perguntei “por que eu to fazendo isso?”

Nesse mesmo dia eu testei essa receita nova de feijão. Ainda estou testando e adaptando ela ao nosso gosto.

E à tarde recebi uma comprinha que fiz na Naked Harvest, uma das minhas marcas preferidas! Todos os dias eu faço um shake usando esse protein powder deles. Quem quiser $20 de desconto com eles, eu tenho um linkezinho esperto aqui.

Na terça eu fui tomar um café rápido com as amigas no Paddock. Uma delas nos chamou pra encontrar às 6:30am, depois do pilates dela, e nós topamos.

Nós só tínhamos 1 horinha livre antes de começar o nosso dia, e mesmo assim fizemos acontecer. Eu amo esse tipo de amizade descomplicada, onde você arranja espacinhos de tempo pra se encontrar sem compromisso, sem cobranças, com convites de última hora simplesmente pra passar um tempinho juntas <3 

Uma vez quando éramos criança, meu irmão comeu um coelho de chocolate gigante, inteirinho, sozinho. Ele passou tão mal que até hoje ele não pode nem ver coelhos de chocolate kkkk.

Chocolate em outros formatos? Tranquilo! Coelhos de pelúcia? Sem problemas! Mas coelhos de chocolate é um trauma 😂

Toda vez que eu vou no Pacific Fair eu ✨preciso✨ comer esse coconut bun (e não BUM 😂🍑) desse lugar chamado Breadtop. Sim, eu tinha acabado de sair da academia e não, eu não me envergonho da minha atitude.

Esses tempos eu li num livro sobre a nossa necessidade de possuir as coisas que achamos belas. A autora trouxe uma reflexão dizendo que quando encontramos algo bonito numa loja, não precisamos necessariamente comprar só porque achamos belo. Podemos apreciar a beleza do objeto, sentir a pequena alegria daquele momento, sem a necessidade de levá-lo pra casa desnecessariamente. Assim, não precisamos possuir tudo que achamos belo.

Eu tenho tentado por isso em prática e foi o que aconteceu com esse anel de guardanapos em forma de coqueiros, que eu achei lindíssimo, mas não comprei porque eu já tenho anéis de guardanapo que também acho muito lindos!

Em época de fim de ano quando recebemos mais gente em casa, talvez fosse útil ter mais alguns para colocar na mesa. Mas será que é mesmo necessário? Talvez eu tenha uma recaída e volte lá pra comprá-los, mas por enquanto, estou feliz por ter resistido à tentação. 

O Miami Marketta tem um novo markets acontecendo nas quintas, apenas com artistas locais. Eu fui lá essa semana pra conhecer, e agora estou me preparando pra levar as minhas mandalas lá pra vender 🥰 

Estou apaixonada pela carinha nova que esta meu ateliê, todo na minha paleta de lilás, menta e toques de amarelo 💜🩵💛 

O David raramente fica doente, mas esse fim de semana ele teve que ficar de repouso. Nós temos os melhores vizinhos do mundo, nossos amigos queridos que vieram nos trazer mimos para o fim de semana 🥹🫶🏻 

novidade no youtube:

Essa semana também postei uma aula nova no YouTube. Ainda falando dessa transição que eu quero fazer entre as plataformas, a minha ideia é postar aulas lá com mais frequência. Essa foi uma aula curtinha que gravei, e que gostei muito da sequência 😊  

Essa foi a minha semana. Pra finalizar, hoje nesse domingo de chuva estou escrevendo esse post e isso me deixou muito feliz. Uma vez fiz um journaling que perguntava “como era você quando adolescente? O que você fazia naquela época que você amava, mas você não faz mais?” Essa foi a minha resposta:

Então para a Ka de 15 anos atrás, eu prometo tentar manter esse quadro aqui no blog semanalmente. A vida vai ficar corrida e eu vou esquecer? Vai chegar domingo que vem e eu vou estar ocupada com outras coisas? Talvez. Mas o primeiro passo realizado é melhor do que o projeto inteiro juntando poeira dentro da minha cabeça.

Um beijo e você que leu até aqui, que sua semana seja linda, mágica e colorida 🦄✨🌈 

assinatura-ka

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